quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Dubai: o deserto


Queridos amigos, nossa viagem está terminando e como não poderia deixar de ser, nossa última parada antes do retorno ao Brasil, foi no Hotel Al Maha, dentro de uma reserva natural de 225 km2, no deserto de Dubai. Quando aqui chegamos nos ofereceram um jantar nas dunas. Foi impressionante constatar a imensidão de areia em nossa volta e as estrelas acima de nós. Ao nosso redor, o nada, só o silêncio e a escuridão total. Encontramos uma mesa de jantar posta, sobre um tapete arabe rodeada por tochas e nada mais. Vejam o filme (liguem o som) que o Carlos fez, para voces terem uma idéia.


Entre as atividades que o Hotel propicia, participamos da atividade de alimentação dos falcões do deserto, com guias treinados para isso, fizemos um passeio à camelo pelas dunas do deserto e tomar uma taça de champagne, enquanto esperavamos o por do sol. E, o mais espetacular de todos, o safari num Toyota 4x4 sob o sol escaldante nas dunas do deserto. Vejam as fotos e façam comentários. Veja também o filme que o Carlos fez, mostrando como o Toyota atolou.

Adoramos compartilhar com voces essa nossa viagem, foi muito bom ver seus comentários. Agora não será mais on line e sim de verdade, com muitos presentinhos e abraços. Estamos com saudades. Chegaremos ao Rio no dia 28.

TCHAU!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

http://picasaweb.google.com.br/Raquel.S.Pacheco/ALMAHA?authkey=JEOctkA5jPo#

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Cambodia: Siem Reap


UM MERGULHO NO TEMPO NOS TEMPLOS DE ANGKOR


Inscrições gravadas nas pedras, datam dos séculos IX até XIII e são em Sanscrito. O idioma Khmer possui palavras provenientes do Sanscrito, talvez por isso as inscrições estejam relacionadas ao Hinduismo e ao Budismo. O Sanscrito veio com os viajantes indianos que vendiam seus produtos aos khmers. 1.200 inscrições em Sanscrito e Khmer já forma encontradas na cidade, alguma das quais foram traduzidas. Angkor significa cidade capital e é um dos termos do idioma Khmer para palavra em Sanscrito "Nagana" que significa cidade. O nome Angkor Wat significa "Cidade que é um templo"e Angkor Thom, "A Grande Cidade".
Oculto durante séculos nas selvas do Cambodia os Templos de Angkor, mostram aos visitantes o explendor da arquitetura Khmer, que alcançou seu auge com Angkor Wat e Angkor Thom. No ano de 1.860. o naturalista frances Henri Mouhout descobriu nas selvas do Cambodia a legendária capital do império Khmer, cidade que ficou escondida na selva durante cinco séculos. Os templos de Angkor ocupam uma superfície de 402 km2 ao oeste do Cambodia, em Siem Reap.
O reino de Angkor começou a florescer no século IX (802-850), quando o Rei Jayaverman II, criador do império Khmer, e seguidor do deus Shiva, ordenou construir um enorme templo que representasse o monte Neru, a morada sagrada dos deuses. Entre 1.113 e 1.150, foi construido Angkor Wat, com o trabalho braçal e artístico de 100mil homens, durante 37 anos. Até o ano de 1.215, foi edificado o magnífico templo de Angkor Thom. No ano de 1.430, o Reino de Sian (Tailandia) invade o país, e o povo abandona suas terras, fundando uma nova capital Phnom Penh, atual capital do Cambodia. Em 1.992, a cidade de Siem Reap foi declarada como Patrimônio Cultutal da Humanidade. Visitamos fascinados estes dois magníficos templos. O Terraço do Rei Leproso, o Terraço dos Elefantes e o Templo Budista de Bayon com suas 54 torres decoradas com mais de 200 gigantescas caras de pedra. E, o maior monumento religioso do mundo - Angkor Wat - rodeado por um muro que simboliza os limites do mundo e decorados com baixo-relevos, e um fosso que representa o oceano cósmico. O grande santuário está no centro do Templo decorado com milhares de "Apsaras", as bailarinas celestiais. Visitamos também as ruinas de pequenos templos no meio da selva, e uma vila muito pobre, onde as crianças ficaram felizes com biscoitos, balas e doces, que distribuimos, comprados com apenas R$ 3,00.
Mesmo contra a minha vontade, mas a guiza de informação, quero comentar sobre um tempo de obscurantismo que com o acender das luzes, mais de 2.000.000 de pessoas haviam sido assassinadas. A Organização chamada Khmer Vermelho, um regime comunista ao estilo de Mao, tentou transformar o país e seu povo em uma sociedade agrária com um total desrespeito à condição humana e no menor período de tempo possível. O homem por tras desta cena foi conhecido como Pol Pot (o irmão número um). Ele e seus "irmãos" aterrorizaram a população de 1.975 à 1.979. Pol Pot jamais foi levado a um tribunal de crimes de guerra, e morreu dormindo em 1.998. O regime militar, instalou seu quartel general no Templo de Angkor Wat, permanecendo por 2 anos como residência oficial ( The Cambodian Daily, 2.005, Magazine of Documentation Center of Cambodia,2.000,2.008). O resultado disso é uma sociedade traumatizada, com 1/4 de sua população torturada e assassinada. O Khmer Vermelho, tornou o país em um imenso campo de concentração, evacuando cidades, banindo o comércio e religião, e exterminando o sistema educacional e a infraestrutura do país. Após anos de atrazo, o Tribunal de Crimes contra a Humanidade, inicia seus trabalhos em 2.007. Somente agora em 18/02/2009, inicia-se o julgamento, por uma Corte Internacional, do chefe do serviço secreto de Pol Pot (Herald Tribune, 18/02/2009).
http://picasaweb.google.com.br/Raquel.S.Pacheco/SIEMREAPCAMBODIA?authkey=EicfrwbKX_8#

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Resposta aos comentários (parte 4 - Laos)

A nossa primeira resposta vai para o Pate: Estamos super felizes por voce. Parabéns pela sua coragem e seu alto astral, comemoramos esta sua vitória em alto estilo. Respondendo a sua pergunta: agora não tem mais elefante, daqui para frente, só camelo.
Bruno, eu não vi nenhuma roda de samsara pintada na parede, mas acho que em alguns templos pude perceber que haviam ilustrações parecidas.
Luanda e Fabi, o ritual Baci é impressionante e nao há como não ficar emocionado participando deste ritual.Por isso mesmo eu estava tão compenetrada. Eu quero contar um fato curioso relacionado ao vinho de cobra: quando eu sai do barco para conhecer a vila onde o povo produz o aguardente de arroz, eu me cortei, não sei aonde, e sangrou. Claro que fiquei preocupada pois não havia alcool para desinfectar. Q,ual foi a solução? Utilizar o aguardente diretamente no local e, aproveitando o Carlos também tomou um golinho. O teor alcoolico é muito alto e parece cachaça. Com relação a cobra dentro da garrafa eles não contam o segredo de como ela foi parar lá dentro.
Flavia, a natureza aqui é exuberante, voce não pode imaginar as diferentes cores que aqui se percebe nas flores, nas frutas e nos rios.
Fabi, a história de Vessandara é bastante antiga e longa, parece que foi uma pessoa com uma vida muito parecida com a do Sidarta, o Buda. O interessante é que quando busquei na internet o nome Vessandara, aparece entre outras coisas o site Indochina meu amor.
Claudinha, Carlinhos e Marie, Claudia, Martina, Fernanda e Mauro estamos sentindo falta de seus comentários.
Não se esquçam de ver os vídeos que o Carlos adicionou nas postagens de Luang Prabang e de Bangkok.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Laos: Luang Prabang (parte 3)


O RITUAL XAMANICO
Fomos agraciados com um ritual típico dos povos tribais do Mekong, conhecido como Baci. É praticado por um Xamã que faz uma prece aos deuses enquanto oferendas como flores, comidas e aguardente de arroz são depositadas no chão. O ritual é realizado com instrumentos musicais próprios, muito canto e palmas. É tudo muito alegre. Ficamos sentados em frente as oferendas enquanto cada membro da comunidade passava por nós, desejando felicidade e boa sorte, enquanto amarravam fitinhas de algodão em nossos pulsos. Este tipo de ritual é praticado em casamentos, batizados, despedidas e retorno para o lar. Segundo a tradição das tribos do Mekong este ritual permite que seu espirito retorne ao seu corpo, não permitindo que nenhum espirito mal se aposse de voce. Segundo nosso guia, nós não poderiamos deixar o país sem este ritual, porque provavelmente nosso espirito ficaria no Laos e outro espirito entraria em nossos corpos. O ritual termina de forma alegre com uma dança típica realizada por bailarinas locais, cujos vestuários representam os povos do baixo, médio e alto Mekong. Foi lindo! Vejam as fotos.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Laos: Luang Prabang (parte 2)


O Palácio Real, que atualmente é um museu, foi construido em 1.904 tendo sido a residência da família Real durante muitos anos. Possui uma interessante mistura entre a arquitetura do Laos e a francesa. Próximo ao Palácio Real encontra-se um importante templo construido em 1.821 e que foi residência da principal autoridade do Budismo local. O que mais impressiona neste templo são os painéis de ouro que contam a história da mais importante encarnação de Buda (Vessentara). às margens do rio Mekong, está um dos mais antigos e belos templos da cidade (Wat Xieng Thong), que foi construido em 1.560, seu estilo arquitetônico comporta belíssimos vitrais e um telhado que reflete a arquitetura de Luang Prabang. Durante nosso tour de 1 dia, percorremos aproximadamente 26 km de estrada em direção a um parque nacional em uma área florestal, com uma belíssima cachoeira. A coloração da água é de um azul impressionante, devido as pedras calcáreas do seu leito. No nosso retorno ao hotel, paramos na cidade, onde foi possível documentar algumas peculiaridades locais. Vejam a sequência das fotos e façam os seu comentários.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Laos: Luang Prabang - (parte 1)


Sabai dee!! Bem vindos ao Laos.
Já estamos há 4 dias aqui em completa paz. Parece que estamos perdidos no tempo, em um tempo onde não há violência alguma, onde calma, sorrisos e gentileza, fazem parte do cotidiano local. As pessoas aqui parecem estar em constante meditação, seus passos, seus gestos, são suaves como se estivessem em transe. Os monges caminham pelas ruas, convivem com a população, e tudo se mescla como num passe de mágica.
Durante a guerra do Vietnam, o Laos foi intensamente bombardeado pelos americanos que mantinham bases militares clandestinas na região. Um dos maiores simbolos da resistência deste povo é a vila de Ban Apa, que possui suas casa construidas sobre pilotis feitos de carcaças de bombas.
O Laos encanta pela pureza e simplicidade de seu povo, que demonstra felicidade por ser o que é, com sua economia discreta, baseada na agricultura de subsistência e, por manter-se alheio aos apegos da vida moderna. A maioria da população laoense se concentra nos vales ao longo do Rio Mekong, sendo que 80% vivem no campo e cultivam arroz. O país possue mais de 60 povos distintos que vivem da agricultura e da exploração florestal, o idioma oficial é o laosiano, mas o frances é também utilizado. 57% da população é budista mas, existem outras religiões entre as tribais (s8hamanismo), islamismo e crenças populares chinesas. Sómente 2% da população é católica. A cidade de Luang Prabang, era a antiga sede da monarquia do Laos e hoje é Patrimônio Cultural da Humanidade. A junção dos rios Mekong e Khan, bem como seus incontáveis templos são algumas das belezas deste lugar que encantam e trazem serenidade a todos os visitantes. Confesso que me apaixonei por esta cidade, pela calma, pelo sorriso e amabilidade de seu povo, aqui não há espaço para violência e o stress das grandes cidades.
Participamos do ritual de oferecimento de comida aos monges, fizemos um tour de 4 horas pelo Rio Mekong, que é o 12 o. maior rio do mundo em extensão, nasce no Tibet e desemboca no mar, no Delta do Mekong, depois de percorrer 4.000 km. Às suas margens estão importantes templos, os quais visitamos. Conhecemos as cavernas de Pak Ou, que contém numerosas imagens de Buda em madeira, algumas encravadas na rocha. Paramos no vilarejo Ban Xianghai, mais conhecido como vila do Whiskey, uma forma artesenal de preparo através da fermentação do arroz. Vejam as fotos e aguardem os próximos capítulos nas parte 2 e 3.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Resposta aos comentários (parte 3 - Vietnam)

Queridos amigos, estamos felizes em saber que vocês estão acompanhando e curtindo a nossa viagem, com relação as perguntas de vocês, ai vão as respostas:
Mariana/Bruno, a pergunta sôbre as cervejas o Carlos responde: - "as cervejas asiáticas são boas, do mesmo tipo da que temos no Brasil, o que muda substancialmente é a facilidade para encontra-las e a temperatura, por que aqui não é tão gelada".
Lindinha - o elefantinho branco já foi encomendado.
O Pate continua hilário e com relação ao "curioso diálogo" com o guia, o Carlos responde: - "o nosso guia vietnamita é uma pessoa simpática e culta, de modo que aproveitando a oportunidade, estava treinando o meu "vietnamês", conversando sobre a influência filosófica de Ho Chi Minh na vida do povo".
Fernanda - as fotos mostrando o emaranhado de fios elétricos foi de propósito, só para mostrar a mistura de contrastes que se ve por aqui. Da mesma forma foram as fotos no Old Quarter, que a Luanda perguntou. Resolvi dar uma panorâmica mostrando o antigo e o novo, a realidade do comércio local e, por que não dizer, a confusão da cidade.
Recebi a mensagem da minha mãe, e quero dizer que estamos realmente felizes. É muito bom saber que ela também está acompanhando a nossa viagem.
Mauro - o Carlos está no elefante sim, junto comigo, olhe as fotos novamente.
Fabiano - A sensação de passear de Rickshaw é eletrizante, parece realmente um vídeo game. Não consigo entender como as pessoas sobrevivem no trânsito de Hanoi.